Diferentes Tipos de Problemas e a Importância para Cultura Organizacional

Neste artigo você aprenderá a diferença entre os dois tipos de problemas e como abordá-los de forma adequada. Falaremos de:

1. Nem todos os problemas são iguais
2. A diferença entre domínios ordenados e não-ordenados
3. Como abordar os diferentes domínios
4. Porque é importante abordar estes problemas de forma diferente
5. Compreender cultura organizacional

Nem todo os problemas são iguais

É muito comum nas organizações que se trate todo tipo de problema do mesmo jeito. Em alguns clientes, principalmente os que operam ou aprenderam a operar em produção, é comum que se encare todo o problema como um desafio técnico, que requer especialistas e a identificação de uma causa raiz.

Mas nem todos os problemas são do mesmo tipo. Há diferenças importantes entre os problemas que podemos classificar em dois grandes grupos: os problemas simples, também chamados de "ordenados"; e os complexos, chamados de "não-ordenados".

Os problemas simples são aqueles que temos mais facilidade de identificar como suas causas, pois elas são lineares e bem definidas. Geralmente, estes problemas ocorrem em contextos controlados ou conhecidos, onde existem poucas incertezas. Como exemplo de problemas simples, podemos citar a falta de uma peça num equipamento, um vazamento num cano ou a quebra de um software. Geralmente, os problemas simples são bem conhecidos pela organização, como resultado de sua experiência ou por terem sido identificados e documentados em procedimentos.

Já os problemas complexos são aqueles que tem causas múltiplas e não lineares e ocorrem em contextos dinâmicos e incertos. Como exemplo de problemas complexos, podemos citar questão de falta de segurança psicológica, a percepção de clima e comportamento organizacional e a cultura de uma empresa. Nestes casos complexos, é impossível identificar uma causa raiz e determinar um processo que vá resolver o problema ou desencadear a mudança.

Porque é importante abordar os problemas de forma diferente?

A principal razão para se ter cuidado ao identificar o tipo de problema é que a maneira como você irá abordá-lo será completamente diferente. Se você identificar um problema complexo como sendo um problema simples, é provável que a forma como você o aborde não só não dará resultados satisfatórios, mas possa desencadear ainda mais questões.

A diferença entre domínio ordenado e não-ordenado

Domínios ordenados são problemas onde há a possibilidade de uma seqüência específica que pode ser seguida a fim de se chegar a uma solução. Problemas que, com a prática, podemos encontrar receitas ou estruturas que nos ajudam a replicar a solução no futuro em outro contexto. Exemplos comuns de um domínio ordenado são problemas de matemática, onde há um conjunto específico de passos que podem ser seguidos a fim de resolver um problema. Você se lembra do que fazer quando lê uma pergunta: qual é a chance de, lançando um par de dados, tal coisa acontecer?

Em contraste, domínios não ordenados são problemas onde não há uma sequência específica que deve ser seguida. Em vez disso, os problemas não ordenados geralmente requerem um pensamento experimentativo e as vezes criativo para encontrar uma solução. Exemplos de domínios não ordenados incluem a maioria dos problemas de negócios e design. Neles, as variáveis são múltiplas e os caminhos e soluções são muito dependentes do contexto, ou seja, uma solução passada raramente pode ser aplicada em um contexto diferente presente.

Os domínios ordenados e não-ordenados são abordados de maneiras diferentes porque apresentam diferenças significativas. Enquanto os domínios ordenados podem ser compreendidos através da análise de uma situação e das possíveis ações que podem ser tomadas a partir dela, os domínios não-ordenados são mais complexos e requerem que várias interações sejam testadas antes que uma ação possa ser tomada. Estas diferenças são importantes de serem compreendidas para que o problema em questão possa ser abordado da forma mais eficaz.

Como abordar domínios ordenados e não-ordenados

A fim de abordar problemas em um domínio ordenado ou simples, é importante primeiro identificar a situação. Isto pode ser feito através da compreensão do problema e seu contexto. Uma vez compreendido isto, possibilidades podem ser criadas e analisadas para sua utilidade antes de agir sobre elas. Em um domínio complexo ou sem ordem, pequenas e múltiplas interações devem ser geradas a fim de compreender como a intervenção e o contexto se relacionam. Ao contrário do domínio ordenado, não há um curso de ação que possa ser facilmente determinado. Dessa forma, a intervenção deve ser feita através de vários testes e tentativas.

Em geral, enquanto tentamos entender o problema e suas variáveis em sistemas mais simples e ordenados, buscamos compreender o contexto e gerar experimentos em sistemas complexos.

Uma estrutura comum para responder a sistemas simples é iniciar com uma análise da questão seguida de idenficação do melhor caminho a seguir. Em contraste, para um problema complexo ou não ordenado, devemos iniciar com a geração de ideias e intervenções através da experiência e depois analisar qual destas experiências nos ajuda a resolver o problema.

Para domínios ordenados, tendemos a seguir uma estrutura:

1. Analisar a situação
2. Identificar como possíveis ações que podem ser tomadas
3. Tomar uma decisão e agir

Para domínios não ordenados, tendemos a seguir uma estrutura:

1. Geração de ideias e intervenções através da experiência
2. Analisar qual destas experiências nos ajuda a resolver o problema
3. Tomar uma decisão e agir

Abordagens diferentes devem ser tomadas para problemas em domínios diferentes porque as características dos problemas variam. Se não considerarmos isto, podemos lidar com o problema de maneira ineficiente e até mesmo chegar a caminhos que desencadeiam ainda mais problemas.

Porque é importante abordar cada problema de forma diferente

O ordenamento de domínios e seus efeitos na resolução de problemas é um tópico amplo e complexo que pode ser abordado de várias maneiras. Neste artigo, nós examinamos a diferença entre domínios ordenados e não ordenados, e a melhor maneira de abordar cada tipo de problema. Também vimos que o ordenamento de domínios é importante porque pode afetar a forma como resolvemos os problemas.

Os domínios ordenados são aqueles que podem ser facilmente compreendidos e analisados. Geralmente, é possível identificar a situação e criar uma lista de possíveis soluções. Então, a partir de agora, podemos analisar cada opção e decidir qual é a melhor ação a tomar.

Por outro lado, os domínios não ordenados são mais complexos e difíceis de serem compreendidos. Nesse caso, a solução de problemas de saúde, não é possível identificar facilmente a situação e criar uma lista de soluções. Em vez disso, precisamos gerar várias interações para entender melhor o problema e o contexto. Depois de experimentar várias soluções, podemos chegar à melhor ação a tomar.

Como vimos, é importante abordar domínios ordenados e não ordenados de forma diferente. Isso ocorre porque eles apresentam diferenças significativas. Enquanto os domínios ordenados podem ser compreendidos através da análise de uma situação e das possíveis ações que podem ser tomadas a partir dela, os domínios não-ordenados são mais complexos e requerem que várias interações sejam testadas antes que uma ação possa ser tomada. Estas diferenças são importantes de serem compreendidas para que o problema em questão possa ser abordado da forma mais eficaz.

Boas práticas para facilitar a compreensão da cultura na organização

Para compreender cultura organizacional é fundamental começarmos por entender que cultura é uma questão complexa. Nenhum mapa ou boa prática aplicada em outra empresa vai servir de receita para a construção de uma nova cultura na organização.

É natural que tenhamos dúvidas de quais elementos de cultura organizacional devemos colocar atenção. Para ter clareza de por onde começar, entender os elementos da cultura, o conjunto de significados e comportamentos que dão sentido à expressão cultural da organização, nós precisamos de informação. De que modo podemos obter esse conhecimento e as definições para agirmos de forma adequada em cultura?

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